O metrô de Salvador, oficialmente Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, é o futuro sistema metroviário da cidade de Salvador e será operado pela Companhia de Transportes de Salvador (CTS).
Atualmente, o sistema tem 6,6 km construídos, mas ainda desativados, com previsão de inauguração no início de 2014. Passará por uma expansão dividida em 5 etapas que integrará o centro da cidade até o bairro de Águas Claras, nas proximidades de Cajazeiras, e o município de Lauro de Freitas através da Linha 1 e Linha 2 respectivamente, somando 41,8 km de extensão (17,6 km a Linha 1 e 24,2 km a Linha 2) e 22 estações. Será operado em conjunto com o Trem do Subúrbio que já funciona com 13,5 km de extensão e 10 estações - mas este deverá ser transformado em VLT -, vias estruturantes e com um sistema de BRT, a ser implantado.
O metrô deverá ser gratuito em sua fase inicial (fase de testes) para a adaptação da população ao novo sistema de mobilidade urbana (trecho que vai da Estação Lapa até a Estação Retiro em junho de 2014, sendo a operação comercial em setembro do mesmo ano).
O custo total para o término das obras será da ordem de R$ 3,9 bilhões, oriundos do governo federal (através do PAC 2), estadual e da concessionária que venceu a licitação. A expectativa é que o processo de implantação do metrô fique pronto completamente até o início de 2017.
Como pôde ser feito um investimento tão alto sem pesquisas e estudos suficientes para elaborar e definir alternativas? A lógica está invertida: somente depois de decidido é que se contratam estudos para justificar as decisões do governo.
Há falta de planejamento prévio e a contratação, a posteriori, de estudos que deveriam embasar o metrô. Uma obra de grande impacto, que antes de executada ou ter contratada seus projetos executivos, deveria estar embasada em estudos prévios, como os Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Tais estudos analisam os impactos de implantação e operação, incluindo alternativas locacionais e impactos pela não realização da obra. No caso, a Pesquisa de Origem Destino (O/D) que deveria embasar a concepção inicial, foi recém-concluída e desconsiderada. Outro ponto fundamental é que tudo isso deveria fazer parte de um Plano de Mobilidade Urbana. Nossa Prefeitura tem até 3/1/2015 para elaborar este plano e ainda nada se viu divulgado sobre o assunto.
Não por acaso, Salvador recebeu o título de pior desempenho em mobilidade urbana entre as seis cidades-sede da Copa das Confederações 2013. O relatório preliminar do Observatório da Mobilidade Urbana da Copa das Confederações aponta que Salvador não conseguiu dar tratamento diferenciado ao transporte público em detrimento dos automóveis particulares. Que será que nos aguarda na Copa do Mundo, em 2014?
Metrô de Salvador, originalmente projetado para ser de superfície, foi alterado no meio da construção para uma estrutura suspensa, criando desníveis que lhe renderam o apelido de "montanha russa".
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