O trem do Subúrbio de Salvador
é administrado pela empresa estatal Companhia de Transportes de Salvador (CTS),
que também é encarregada do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas.
É composto por uma única linha, que liga a Cidade Baixa ao Subúrbio Ferroviário
de Salvador. O trajeto de 13,5 km entre os terminais em Calçada e Paripe
percorre por dez estações, sendo essas: Paripe, Coutos, Periperi, Praia Grande,
Escada, Itacaranha, Plataforma, Lobato, Santa Luzia e Calçada.
A demanda em 2013 aumentou
significativamente, dos 9,3 mil passageiros diários do início do ano para 19
mil, em setembro, após obras na Baixa do Fiscal e a cratera aberta na BR-324,
que dificultaram o transporte rodoviário (ônibus e carros). Respirar é missão
árdua. Se mexer é quase impossível. O contorcionismo é uma habilidade
fundamental para os usuários dos trens do Subúrbio. Se mover dentro dos vagões
de forma voluntária é quase impossível. Os corpos ficam bem próximos, colados,
a música alta (oriunda de celulares) incomoda, gente grita para o maquinista
adiantar a viagem, o calor sufoca. Enfim, um inferno sobre trilhos.
A segurança é precária, a
superlotação é tanta que os vagões circulam de portas abertas. Mas não há
fiscais nem monitores de acessos nas estações. A cada parada, a gritaria fica
mais intensa e os vagões mais cheios.
Projeto para melhoria: O
secretário Rui Costa pontuou a necessidade de transformar o trem do Subúrbio em
metropolitano, ligando Salvador aos municípios de Candeias, Camaçari, Dias
D’Ávila e Simões Filho. “O objetivo é criar alternativas de mobilidade que
permitam aos moradores de bairros populosos de Salvador o acesso a
oportunidades de trabalho nos polos desenvolvidos de municípios da RMS, como o
polo Petroquímico de Camaçari”, explicou Rui Costa.
Solução para melhoria:
Implantar um
novo e eficiente sistema eletrônico de controle de operação e sinalização
para tornar mais eficiente a segurança operacional, resultando no aumento da
velocidade dos trens e diminuindo o intervalo entre os mesmos. A criação de um
sistema alimentador de ônibus para ligar as estações ao longo da ferrovia
com os bairros do entorno para dar maior fluidez e mais flexibilidade ao sistema,
diminuindo inclusive a circulação de ônibus na Av. Suburbana aliado a isso para
garantir e melhorar mais ainda a acessibilidade da população local ao trem.
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